Snape, Severus

Mensagens : 33 Data de inscrição : 12/06/2009

Dados do Player

Nome/Apelido: Thais
Idade: 16 aninhos recém-completados! \o/
E-mail/Msn: thayzinha_ferrere@hotmail.com
Localização: Rio de Janeiro.
Experiência com Harry Potter/RPG? Sim, sim. Jogo em mais dois fóruns de HP.
Como achou o Dissendium? O Tales, que joga aqui, me indicou lá no Fórum Central. ^^

Sobre o Personagem

Ele amou a uma única mulher com o mais puro, belo e eterno sentimento.
Maaas....
Ele é cruel. Sarcástico. Injusto. Arrogante. Sádico. Insensível.

Resumindo: Tenha medo dele.

Nome: Severus Prince Snape
Data de Nascimento/Idade: 9 de Janeiro - 22 aninhos (que bebê! *-*)
Ano: 1960
Sangue: Mestiço. ( The half-blood Prince - mas é claro que você não sabe disso ainda)
Nacionalidade: Inglês
Varinha (madeira, núcleo, comprimento, boa em...): ébano, pêlo de unicórnio, 26 centímetros, boa em azarações e encantamentos. (inventada, ok? ^^)
Profissão: Professor de Poções e Diretor da Sonserina (ex-Comensal da Morte e ex-espião conta? :P)
Alguma Particularidade? Oh, sim. Sim. Severus Snape é o melhor oclumente que existe. (já que vence o melhor legilimente que existe. ;) )
Photoplayer/Avatar: Alan Rickman (o Deus! *o*)
Casa Comunal a Que Pertenceu: Sonserina, é claro. ;)

Atributos

Força Física: 4
Inteligência: 5
Destreza: 5
Influência: 4
Popularidade: 2
Habilidade: 5
(Diga a habilidade que possuí)
Oclumência e Legilimência.
É o único Comensal da Morte que pode produzir um Patrono.

História:

Severus Prince Snape é filho da bruxa Eileen Prince e do trouxa Tobias Snape. O casamento não foi um grande sucesso, coisa que pode ser comprovada pelas lembranças do filho, por sua postura e por seu passado, ou melhor, o que veio depois daquilo.

Vivendo modestamente na Rua da Fiação, uma tarde no parquinho mudara sua vida. Bem, é certo de que ele ficara espionando a bela e pequena Lily há semanas, mas esta tarde se tornou única e especial por um motivo. Ela o descobrira - na verdade, fora a irmã trouxa e mal-amada Petúnia, mas isso não era importante. Era apenas um detalhe diante de tão lindos olhos
verdes. Está certo de que a reação dela não fora muito boa; contudo, as coisas evoluíram e o jovem Severus pôde passar muito tempo com sua adorável vizinha de cabelos lindamente ruivos. Amor à primeira vista? Não. Amor infantil, doce, que foi conquistado aos poucos. Poderoso, que ocupou com jovem coração sofrido aos poucos, através de cada lindo sorriso de Lily. Foi lindo. Foi trágico.

A ida para Hogwarts, em 1971, trouxe o início do fim. Severus foi para a sonserina, Lily para a grifinória. Certo, tudo bem até aí. A amizade persistiu diante das diferenças de casa; os dois foram levando. Tudo ótimo, uma maravilha; Severus se apaixonando cada vez mais, e mais, e mais... Até que surgiram as amizades, as terrivelmente legais amizades. De um lado,
Severus e seus amigos-futuros-Comensais-da-Morte. De outro, Lily e os Marotos. Um ódio mútuo que consumiu a relação aos poucos, afastando-os, empurrando os pés de Severus lentamente para um derradeiro abismo. O estopim foi em uma tarde ensolarada, fim dos NOM's. Uma palavra jogada ao ar. Ecoando nos ouvidos de quem não merecia ouvir. Sangue-ruim. Sangue-ruim. Sangue-ruim. Aí acabou e, enfim, Severus Snape afundou no precipício da vida. Quem poderia salvá-lo foi embora, ferida pelas palavras de quem precisava ser salvo, mas que não sabia disso. Bem, a vida continua, não? É, mais ou menos.

As amizades se tornaram mais fortes, as relações mais sérias, o vínculo com as trevas, definitivo. A marca negra. O fundo do poço. Em seus primeiros anos de comensalismo, Severus foi tudo o que os outros foram. Ele matou, torturou, coagiu. Foi um dos piores seres que vagam pela terra. Não, ele não se arrepende disso, acredite. Não é por maldade ou preconceito, nada
disso. Os olhos dele só enxergam Lilian Evans (sempre Evans) e ele nada pode fazer para mudar isso. Só ela importa e ponto. Como espião, à mando do Lord das Trevas, descobriu uma profecia, algo que envolvia Voldemort e um garoto qualquer - fora descoberto antes de ouvir tudo. O que ele deveria fazer? Ora, dizer a seu mestre. Recado dado. A perseguição começou. E quando os alvos foram traçados, ele finalmente percebeu o que fizera com a sua vida. Nada. Nada de útil. Nada de bom. Nada por Lily. Era hora de mudar.

Com medo, procurou Albus Dumbledore, informou-o de tudo, ofereceu tudo pela vida dela. Fora aceito do lado da Luz, passou a espionar para os dois lados - falsamente para um, perfeitamente para o outro (você sempre ficará em dúvida qual se refere cada um). Um porém, um horrível porém interrompe a história. Ano passado, em 1981, Voldemort encontrou Lily; ele nunca a quisera, era a busca pelo filho dela, seu suposto futuro inimigo. Mas o bruxo das Trevas não tinha pena, remorso, compaixão. Não lhe importava que alguém vivesse. Ele adorava morte. E foi exatamente essa companheira fiel que reinou na casa dela.

Morte.

Morrerram os pais, o filho sobreviveu. Morreu a esperança que ainda resistia no coração de um bruxo recém-transformado, morreu o objetivo e a única razão de sua vida. Morreu sua alma. E agora? Não havia porquê ou pelo que continuar. Para quê? Não. Não. Não. Dumbledore praticamente obrigou-o. Uma, duas, três vezes. O ar entrou frio em seus pulmões quando voltou a respirar. Concordou. Protegeria o filho de Lily. Devia isso a ela. Continuaria com o seu papel, pelo tempo que fosse necessário. Por ela. Unica e exclusivamente por ela.

Mas não espere qualquer sentimento bom dele. Não há de onde vir.

Só a mente trabalha.

O coração lateja a dor, vez ou outra.

A alma está morta.

Spoiler:

Mensagens : 33 Data de inscrição : 12/06/2009

Aula Modelo

Severus Snape abriu a porta da Sala de Poções com sua oponência tão conhecida. Os alunos chegavam primeiro, ele entrava depois. O melhor sempre vem por último, é o que dizem, e o lado arrogante do professor de Poções não fora calado ao longo dos anos. Era sempre a mesma entrada com a capa farfalhando as suas costas. O mesmo passo imponente em direção à sua escrivaninha. O mesmo olhar mortífero dirigido a todos e a ninguém em especial. A mesma palavra dita a cada entrada.

- Silêncio.

Havia necessidade? Não. Ninguém ali falava nada. Nunca. Quem iria ousar atrapalhar a aparição triunfante do misterioso Diretor da Sonserina? Ninguém. Mas não importava. Uma ordem direta significava uma obediência direta e não deixava nenhuma brecha pela qual um aluno metido a esperto pudesse escapar. Ele fora um espião - suspenso dessas tarefas há pouquíssimo tempo - e não havia brechas em uma vida dupla. Uma onda negra foi a única visão que os estudantes tiveram do movimento no corredor central da sala. Instantes após, o homem alto, sarcástico e perigoso encarava todos com os olhos impenetráveis, quase como conferindo o silêncio antes de começar. Quase como apreciando o leve tom de receio de cada lufano e corvino que ali estava. Quase como se divertindo com o tipo de poder que exercia. Quase? Acho que não.

- Morto-vivo. - será que havia mesmo a necessidade de mencionar que era uma poção? Espera-se que não. - Alguém sabe o efeito desta poção? - pelos rostos confusos, era melhor dizer do que se tratava. Bem, parece que não adiantou muito. Nenhuma mão erguida. Ainda receio. Ainda temor. Seria ridículo se não fosse engraçado.

- É realmente impressionante a dedicação que vocês têm pela matéria. Chega a ser admirável. - um arquear de sobrancelha e uma frase sarcástica eram suficientes para abaixar a autoestima de qualquer um daquele lugar. Mas... quem ligava? Não havia interesse. Eram estudantes sem expressão alguma. Mortos-vivos, se me permite o trocadilho. Mereciam mesmo uma leve tortura psicológica. Leve?

- A poção do morto-vivo é, já que houve um surto de preguiça generalizada que os impediu de abrir o livro, a mais potente poção para adormecer do mundo. Diferentemente da sono sem sonhos e da poção do sono comum, que são utilizadas normalmente por curandeiros para auxiliar no tratamento de bruxos, esta poção têm caráter perigoso e provoca em quem a tomar um estado de torpor e sonolência tão grande que a impede de executar todo tipo de atividade, apenas consegue falar durante o sono e acredita que tudo o que passou por sua mente durante tal estado é realidade. Por isso, eu verdadeiramente espero que tenham deduzido - outro toque de sarcasmo. -, recebeu este nome. Além disso, tomada em grandes doses, impossibilita o indivíduo por dias até e já grandes chances de provocar alterações mentais.

Uns jovens arregalaram os olhos perante o pequeno discurso, surpresos. Severus controlou o impulso de simplesmente revirar os olhos diante de tanta falta de conhecimento. Poderia chegar a ser triste, se não fosse divertido. Era maravilhosamente divertido deixá-los com medo, ou inconformados, ou impor-lhes terror. Talvez assim crescessem. Talvez descobrissem que o mundo está longe do conto de fadas que pensam existir. Não existe bem do outro lado da porta do Castelo, existem apenas dois lados, que intitulam uns aos outros, lutando por poder. É a vida; a realidade; eterna e imutável.

- Agora, quero que unam-se em duplas - sorrisinhos e olhares animados. Ah, será realmente prazeroso desfazê-los - as quais eu escolherei, e tentem fazer a poção. Não se esforcem muito, não quero acidentes.

Com um aceno da varinha, os nomes de cada dupla foram surgindo no quadro. E, gradualmente, qualquer animação foi desaparecendo. Os antigos sorrisos dando lugar a murmúrios de protesto. Apenas murmúrios, nenhuma voz ousava se exaltar. Eram como música para os ouvidos de quem já ouviu os piores gritos saírem de um ser humano.

Assim, todos organizados, outro aceno de varinha fez desaparecer a lista e num movimento rápido e consequente, uma nova relação foi escrita na superficíe verde. Os ingredientes, o modo de preparo. Os alunos, metodicamente, ergueram-se e foram se aglomerando diante do armário de estudantes, à procura do material necessário para começar a tarefa. O professor lançou-lhes um olhar irritado - de quem sabia ter de arrumar a algazarra depois - e sentou-se em sua escrivaninha. Aos poucos, as carteiras foram novamente ocupadas e alguns vapores começaram a encher o ambiente.

Como forma de passar o tempo, Severus ocupou-se corrigindo algumas redações do segundo ano. Errado. Errado. Errado. Risca. Risca. Risca. Zero. Zero. Zero. Ele parou, contudo, após alguns instantes. Não, não foi pelos terríveis resultados de seus pequenos aprendizes. Claro que não; isso era mais do que normal. O que não estava normal era o cheiro característico de uma mistura volátil prestes a explodir. Erguer o olhar bastou para que o Diretor da Sonserina visualizasse a fumaça laranja anormal subindo de um caldeirão no final da fileira esquerda. Varinha na mão, os mesmos passos imponentes, só que mais rápidos. A cor se intensificava, ou seja, ia explodir em cinco, quatro, três, dois...

- Evanesco. - ele já havia chegado e a poção desapareceu ao pronunciar o feitiço. Tenho pena agora do estudante desafortunado. Pena? - Talvez você queira nos explicar, senhorita Perks, o motivo pelo qual simplesmente ignorou a terceira linha das instruções e deliberadamente jogou as raízes de valeriana inteiras dentro do seu caldeirão.

- Eu... eu...

A sobrancelha erguida, o sarcasmo pungente no olhar e nas palavras eram realmente difícil de encarar.

- Sim? - a falsa solicitude também.

- Eu apenas não li essa parte.

- Não leu? Faltou-lhe o quê? Atenção? Dedicação? Ou simplesmente um pouco de educação primária?

Se houvessem sonserinos, haveriam risadas. Não tinha nenhum, exceto o próprio professor, então o silêncio carregado reinou, solitário.

- Menos 25 pontos para a Corvinal. Da próxima vez, não tente explodir seus colegas de classe. Vou querer um metro de pergaminho sobre os perigos ao se intercalarem ingredientes mal preparados dentro da poção do Morto-Vivo. De T-O-D-O-S vocês. - Ninguém esperava por isso, contudo ninguém contestou. Não havia como, tampouco.

Uns minutos após, aluno atrás de aluno depositava na mesa do professor um vidrinho com a amostra da poção e se retirava, com uma mistura de ódio e tristeza no olhar que chegava a ser... hilário. Só de olhar, Severus descartou umas vinte que, definitivamente, mais pareciam pedra, ou lama, ou excremento do que uma poção. Nenhuma ali estava certa, mas alguns tirariam ao menos um cinco. Ver que seus estudantes, apesar de toda a pressão e importância que a matéria tinha, pareciam tão desleixados e tão desinformados a respeito do conteúdo poderia ser bem decepcionante.

Se não fosse tão divertido.

Spoiler:

Assunto: Re: Snape, Severus Qua Jun 24, 2009 11:37 am

Sou Fineus Nigellus e prosseguirei com sua selção srº,

Avatar correto, na parte de particularidades apenas peço que coloque Oclumente.

Atributos correto, com exceção da parte de Habilidades, onde o srº tem direito a 2 altas e 1 média (ex.:Poções, feitiços, voô, etc.)

Fora isso tudo correto, apenas nas aulas gostaria que colocasse todos os ingredientes e modo de preparo no post.

Corrija isto e estará liberado.